Este material é uma revisão dos artigos mais úteis e interessantes que encontrei à respeito da tão temida doença de Alzheimer e espero ser útil aos meus leitores.
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente os adultos de idade avançada, porém novos estudos demonstram que seu início pode ser bem mais precoce, em torno dos 45 anos, bem antes que seus sintomas mais evidentes como a perda da memória e mais tarde a instalação do quadro de demência sejam visíveis. Essa, de fato, não é uma ótima notícia. Entretanto outros estudos demonstraram que em indivíduos com oito anos ou mais de escolaridade a prevalência é de 3,5%, enquanto que nos analfabetos é de 12,2%.
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente os adultos de idade avançada, porém novos estudos demonstram que seu início pode ser bem mais precoce, em torno dos 45 anos, bem antes que seus sintomas mais evidentes como a perda da memória e mais tarde a instalação do quadro de demência sejam visíveis. Essa, de fato, não é uma ótima notícia. Entretanto outros estudos demonstraram que em indivíduos com oito anos ou mais de escolaridade a prevalência é de 3,5%, enquanto que nos analfabetos é de 12,2%.
As pessoas que praticam exercícios da chamada neuróbica ( fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional), obtêm um efeito benéfico e preventivo em relação à D.A.
Os estudos mais recentes, publicados na Archives of Neurology, demonstraram que as pessoas que mantêm o cérebro estimulado cognitivamente mediante leitura, escrita e jogos apresentam níveis menores da proteína beta amilóide, que está presente nos portadores da Doença de Alzheimer. Essa proteína tem a propriedade de formar placas no cérebro, e estas, de determinar uma piora na transmissão dos neurônios cerebrais.
O presente estudo demonstra que é possível até mesmo, mediante o estímulo do cérebro, afetar o processo patológico primário da doença, em outras palavras, parece ser possível que os exercícios cognitivos possam de fato ter um papel claramente preventivo da doença.
Embora atualmente o consenso científico fale em favor de que a D.A. seja considerada uma síndrome genética, estes novos trabalhos científicos demonstram que podemos ter uma participação em sua prevenção mediante ações práticas extensamente também comprovadas nos trabalhos científicos, e que somadas aos já bem conhecidos cuidados com a saúde ( alimentação, sono, atividade física e mental, etc ) têm confirmadamente efeitos benéficos para modificação dos fatores de desencadeamento e/ou retardamento da evolução na D.A.
Parece que os fatores de estilo de vida podem estar relacionados com as primeiras mudanças em muito maior proporção do que vinha sendo considerado até agora.
Rita Cytryn