Escolaridade, Doença de Alzheimer e prevenção
Pela primeira vez Doença de Alzheimer é revertida em paciente
Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.
Nos portadores de Alzheimer, a região do hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona nessa área cerebral, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Sendo assim, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
Imagens cerebrais revelam que o lobo temporal, onde está o hipocampo e o cingulado posterior, usam menos glicose do que o normal, sugerindo que estão desligadas e ambas têm um papel importante na memória.
Para tentar reverter esse quadro degenerativo, Lozano e sua equipa recorreram à estimulação cerebral – enviar impulsos elétricos para o cérebro através de eléctrodos implantados.
O grupo instalou os dispositivos perto do fórnix – um aglomerado de neurónios que enviam sinais para o hipocampo – dos pacientes diagnosticados com Alzheimer há pelo menos um ano. Os investigadores aplicaram pequenos impulsos eléctricos 130 vezes por segundo.
Testes realizados um ano depois mostram que a redução da glicose foi revertida nas seis pessoas. Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida.
Os cientistas admitem, no entanto, que a técnica ainda não é conclusiva e que necessita de mais investigação. A equipa vai agora iniciar um novo teste que envolvem 50 pessoas.
Existem vários tipos de demência, em que há decréscimo das capacidades de funcionalidade, comprometimento das funções cognitivas – atenção, percepção, memória, raciocínio, pensamento, linguagem etc. – e da capacidade físico-espacial.
O Mal ou Doença de Alzheimer é a principal causa de demência que causa problemas de memória, pensamento e comportamento. A doença é responsável por 50% a 80% dos casos de demência no mundo.
O Alzheimer é degenerativo, mais comum após os 65 anos de idade e caracteriza-se pela perda progressiva de células neurais. A médica Sonia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, explica que há um acúmulo anômalo de algumas proteínas no tecido cerebral que provoca a morte dos neurônios.
“Até agora se acredita que isso seja multifatorial, causado por componente genético, fatores externos (baixa escolaridade, por exemplo), alterações vasculares (hipertensão, diabetes etc.), traumatismos cranianos com perda de consciência, alterações nutricionais e depressão”, enumera. Outros problemas podem causar demências, por exemplo, deficit de vitaminas, doenças da tireoide, alterações renais, portanto doenças que podem ser evitadas.
Atualmente, não existe medicação disponível para evitar esse acúmulo de proteínas, mas há medicamentos que retardam a progressão do Alzheimer. Algumas medicações, fornecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumentam uma substância no cérebro que, em menor quantidade, traz alterações na memória.
Os sintomas geralmente são desenvolvidos lentamente e pioram com o tempo. Alguns pacientes conseguem ter uma redução progressiva da doença, mas outros não conseguem voltar à normalidade. Em casos mais graves, o paciente pode ter apatia, depressão, alucinação e pensamentos delirantes.
O médico neurologista Fábio Henrique de Gobbi Porto diz que o principal sintoma é a dificuldade de aprender coisas novas. O idoso não consegue se lembrar de fatos recentes como, por exemplo, o dia da semana. Tem também dificuldade para fazer contas.
Segundo ele, na fase inicial, o paciente pode ser lembrado de informações importantes e ter o suporte da família. Na fase moderada, tem uma dependência maior da família e, às vezes, existe mudança do comportamento. Na fase mais grave, tem dificuldade para realizar funções básicas, como urinar, dificuldade para engolir e até agressividade. A fase mais grave dura, em média, oito anos.
A família precisa ficar atenta a qualquer decréscimo de qualquer capacidade da pessoa, seja memória, dificuldade de realizar tarefas complexas, nomear coisas, problemas de linguagem. “Nem sempre começa com problemas de memória”, alerta Brucki.
Ainda não existe cura para o Mal de Alzheimer, mas alguns estudos testam medicações que poderiam estacionar a doença. De acordo com o neurologista Fábio Henrique de Gobbi Porto, já foi provado cientificamente que a escolaridade, principalmente na fase mais básica, é um fator protetor contra o Alzheimer.
Além disso, a prática de exercícios físicos e uma dieta saudável previnem a doença. “Algumas teorias dizem que a atividade física aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro, aumenta a lavagem (retirada) da proteína do Alzheimer que se acumula no cérebro, além de melhorar o humor e a saúde em geral”, explica.
Dor e Emoção
Tensão muscular e atividade psíquica representam dois aspectos de uma mesma concepção de unidade de função fundamental psicossomática. Dito de outro modo, o que se passa à nível psicológico tem repercussão física, ou seja, no conjunto osteomuscular.
Podemos afirmar que a expressão do corpo é um registro, uma tradução de reações emocionais. A variação do tônus postural indica o nível de tensão interna do indivíduo. Quem, depois de um dia de contrariedades, de aumento de stress não se sentiu como que “travado, tenso, rígido, dolorido ou cansado”?
Entre as abordagens no trato desse tema podemos sugerir, em primeiro lugar, a percepção do estado corporal e a relação que há entre pensamentos e emoções associados. É extremamente útil quando o paciente pode, durante movimentos corporais ou massagens por exemplo, verbalizar os estado emocionais que estão associados. As psicoterapias que levam em consideração os estados físicos, que auxiliam nessa percepção são fundamentais.
Existem dores físicas que são exclusivamente emocionais. A grande maioria de pacientes com relato de dor crônica diária sofre de fadiga e contraturas posturais tanto por atividades ergonômicas insatisfatórias como também estados emocionais de sofrimento crônico.
Gerar e fortalecer a conscientização das percepções corporais e emocionais de um paciente, como por exemplo dar-se conta da posição da cabeça no espaço ou uma coluna encurvada, abdômen flácido, entre outras, pode auxiliar a recuperação desses quadros dolorosos que geralmente são mascarados com uso de medicação analgésica sem tomada de consciência dos dois níveis, o físico e o emocional. Eles são inseparáveis e o resultado de abordar apenas um ou outro sempre será insuficiente no que toca ao resultado final ou à estabilidade desses resultados.
A dor existe para algo: sinalizar um ou mais níveis de um problema. Não percebê-la ou simplesmente anestesiá-la só fará com que piore, terminando por torná-la crônica. Entender a dor, como se instalou, que a mantém são importantes passos para que se chegue às origens como também as soluções.
É necessário “educar” o paciente sensibilizando-o para auto percepções, associando a psicoterapia e atividades físicas como pilates e yoga, as quais em conjunto proporcionarão resultado duradouro à obtenção da saúde integrada do indivíduo.
Exercitando os Hemisférios Cerebrais
Cientistas brasileiros desvendam elo clínico entre doença de Alzheimer e depressão
O Consumo de Açúcar no Mundo. Será que precisamos mesmo dele?
Há algo que eu possa fazer em relação à Doença de Alzheimer?
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente os adultos de idade avançada, porém novos estudos demonstram que seu início pode ser bem mais precoce, em torno dos 45 anos, bem antes que seus sintomas mais evidentes como a perda da memória e mais tarde a instalação do quadro de demência sejam visíveis. Essa, de fato, não é uma ótima notícia. Entretanto outros estudos demonstraram que em indivíduos com oito anos ou mais de escolaridade a prevalência é de 3,5%, enquanto que nos analfabetos é de 12,2%.
Como falar em saúde?
Saúde, Ecologia, Ética, Economia Sustentável, entre outros, todos convergem para a alimentação vegetariana
Na perspectiva da nutrição convencional é extensamente divulgado de que a restrição de carnes provoca carências de vitaminas, sendo esse o fator desestimulante para a revisão de hábitos para muitas pessoas. O que não tão enfatizado é que a alimentação carnívora está associada à doenças cardiovasculares graves e ao câncer, além de sabermos que vem contaminada com hormônios, antibióticos e outros componentes lesivos, levando à justamente o que se pretendia evitar, danos à saúde.
Além disso, o consumo de carne é anti-ecológico, pelo desmatamento de áreas verdes, prejuízo dos mananciais, rios, produção de grãos destinados aos animais, sem contar que é antiético do ponto de vista da desconsideração dos direitos à vida dos mesmos. Este, para mim, deveria ser o primeiro motivo de todos a ser considerado, mas enfim, trata-se do quadro referencial de cada pessoa.
Seja em benefício de si mesmo, de sua própria saúde, do seu planeta ou dos direitos dos animais, eliminar o consumo de carne trará imensos benefícios a todos.
Saiba quais são os alimentos que garantem a reposição nutricional em substituição à carne vermelha.
Vegetais verde-escuros: fontes privilegiadas de ferro, eles devem fazer parte de todas as refeições diárias. Salsa, couve, agrião, rúcula, brócolis, espinafre e folhas de beterraba também podem incrementar uma sopa quentinha ou entrar no recheio de panquecas e tortas salgadas.
A soja é rica em proteínas e fornece todos os aminoácidos de que precisamos. Sua ingestão também reduz o colesterol, prevenindo doenças cardiovasculares. O mercado fornece um grande leque de produtos, como bife, leite, queijo, iogurte e hambúrguer. Patês, sopas, vitaminas e saladas com tofu são ótimas maneiras de consumir o grão. A proteína texturizada fica deliciosa em molhos e recheios.
NAO TENTE FUGIR DO MEDO!
Muitos pacientes por não aceitarem o mal estar provocado por algum sentimento, explícito ou velado de medo, prosseguem mais e mais piorando sem saber como sair do ciclo.
Nao tente fugir do medo. Não tente forçar-se a não sentí-lo. Ao contrário, inicie um processo de diálogo interno de auto-aceitação. Começe por aceitar o sentimento de medo, apoiar-se incondicionalmente e compreender suas raízes, motivos e implicaçoes. Muitas pessoas se dizem “ansiosas” sem perceberem que a emoção que aí se esconde chama-se medo. Ou seja, não identificam o que sentem e também não podem solucionar a questão.
Essas soluçoes paliativas somente pioram o problema, chegando a criar transtornos de ordem física como gastrite, cefaléia, dores musculares e muitas outras.
Se for um sentimento muito arraigado, uma fobia, transtorno do pânico ou uma ansiedade persistente, por exemplo, não retarde resolução do problema. Busque ajuda especializada, um profissional que está treinado e apto a lhe ajudar a aprender a lidar com essa emoção assim como os demais medos que inevitavelmente ocorrerão em sua vida. Pense nisso.
Abraços
Apresentação
Aprendendo sobre o Auto Cuidado
Você ainda pode dar o importante passo na direção ao Auto Cuidado, um curso que te possibilitará obter informações e técnicas de como chegar a uma melhor qualidade de vida e de Auto Cuidado. Estamos nos reunindo todas às 5feiras, 16 hrs. Como o curso é modulado para totalizar 10 aulas, você ainda pode participar.
Veja o programa. Estou certa de que você vai se encantar com programação, pois ela contempla os principais aspectos de como obter boa saúde física e emocional. A próxima aula o tema será sobre EMOÇÕES e estarei lhe esperando por lá. As inscrições serão no próprio local do curso. Não perca essa grande oportunidade de dar uma guinada de 180º e mudar tudo que você sente que não está bem em si mesmo/a.
Abraços,
Dra Rita Cytryn.
Compreendendo a mim mesmo e aos demais. Porque as pessoas são como são?
Programa do Curso
O curso tem como objetivo dar fundamentação teórico/prática fornecendo os conceitos básicos da teoria analítica transacional (AT) e sua utilização na compreensão do comportamento humano enfocados na aplicação ao cotidiano. Sabemos que a realização pessoal e profissional se dá através do auto conhecimento, das escolhas conscientes e da construção de relacionamentos saudáveis.
A cada semana vamos estar compreendendo os aspectos de formação da sua personalidade, a influência familiar neste processo, que acaba sendo determinante de vários comportamentos, das reações emocionais e crenças positivas ou negativas sobre si mesmo. Determina igualmente a maneira de como eu me comunico com as pessoas, auxiliando a compreender os conflitos repetitivos que deixam sensações negativas e comprometem a convivência entre as pessoas.
Vamos ver que há opções, e em que posso mudar, pois são propostos, além da teoria, exercícios e dinâmicas, um treinamento para que o participante aplique estes conhecimentos na sua vida prática.
O curso será dividido em módulos, apresentados em encontros de 2 horas por semana, num total de 10 semanas.
1- Treinamento em Relaxamento Psicossomático- Efeitos e benefícios
2- Estudo da Personalidade- Os três aspectos Pai - Adulto - Criança. Análise Funcional: como nos relacionamos com os outros.
3-A Comunicação verbal e não verbal- Entendendo os padrões de comunicação.
4- Emoções: O que são as emoções e como adquirimos nosso padrão emocional.. Os disfarces e as somatizações.
5-Jogos psicológicos – É o padrão repetitivo de relacionamentos que termina com maus sentimentos para ambos. Ninguém sabe como começou, mas confirma o que pensamos do outro.
6-Estruturação do tempo- Como usamos nosso tempo - está de acordo com nossas necessidades e metas?
7- Reconhecimento/Carícias: O que são e qual a sua importância na saúde psicológica do indivíduo.
8-Posição Existencial: Qual o meu conceito sobre mim mesmo, as pessoas e o mundo em que vivo.
9-Script : É o plano de vida inconsciente, estabelecido pela criança na infância, sob influência da necessidade de se adaptar ao ambiente familiar. Será que hoje este plano ainda serve? Temos consciência dele? É possível querer coisas novas e mudar?
10-Relacionamento dependente e comportamentos passivos- Quais as maneiras que mais usadas para adiar resolução de problemas e quais as suas conseqüências na vida do indivíduo.
Este curso destina-se às pessoas interessadas melhorar seus relacionamentos seja no âmbito familiar, profissional, afetivo e social. É útil melhorar a qualidade do relacionamento dentro da empresa, para os profissionais cujas atividades exigem contato com o público e para todos que reconhecem que estando mais aptos no nível emocional terão muito melhores possibilidades de evoluir profissionalmente. Está indicado também para psicólogos e estudantes das áreas de saúde e educação, interessados em conhecer esta linha terapêutica.
Facilitadora: Dra. Rita Cytryn
Informaçõe e Inscrições- (71) 3492-3146/3322-3510