NAO TENTE FUGIR DO MEDO!


Muitos pacientes por não aceitarem o mal estar provocado por algum sentimento, explícito ou velado de medo, prosseguem mais e mais piorando sem saber como sair do ciclo.
Na tentativa de solucionar o problema, forma, a partir de um juízo (julgamento) uma linha de pensamento e conduta que agrava a situação ainda mais. Podem ser pensamentos do tipo "não deveria ser assim, tão fraco, tão vulnerável... Auto-recriminação sustentada por um diálogo interno (conversa que ocorre mentalmente) em que parte sente o medo e outra parte sugere ou impoe que "deve enfrentá-lo". Você "não deve sentí-lo", " deve ser forte", "que deve ignorá-lo", "todo mundo lida normalmente com tal situação portanto o medo demonstra fraqueza de caráter". Enfim, a lista é interminável.

Nao tente fugir do medo. Não tente forçar-se a não sentí-lo. Ao contrário, inicie um processo de diálogo interno de auto-aceitação. Começe por aceitar o sentimento de medo, apoiar-se incondicionalmente e compreender suas raízes, motivos e implicaçoes. Muitas pessoas se dizem “ansiosas” sem perceberem que a emoção que aí se esconde chama-se medo. Ou seja, não identificam o que sentem e também não podem solucionar a questão.

Essas soluçoes paliativas somente pioram o problema, chegando a criar transtornos de ordem física como gastrite, cefaléia, dores musculares e muitas outras.

Se for um sentimento muito arraigado, uma fobia, transtorno do pânico ou uma ansiedade persistente, por exemplo, não retarde resolução do problema. Busque ajuda especializada, um profissional que está treinado e apto a lhe ajudar a aprender a lidar com essa emoção assim como os demais medos que inevitavelmente ocorrerão em sua vida. Pense nisso.

Abraços